A contagem regressiva acabou. A primeira coleção de Jonathan Anderson para a Dior Men estreia hoje — e o estilista irlandês já vem esculpindo sua narrativa com uma sucessão de pistas visuais, simbologias e referências que misturam arte, história e provocação.
Antes mesmo do desfile, Anderson já havia incendiado as redes ao postar polaroides de Andy Warhol com Jean-Michel Basquiat e Lee Radziwill, com a legenda:
“Ao começar essa jornada, continuei voltando a essas imagens de Basquiat e Radziwill — que para mim são o epítome do estilo.”
Na sequência, lançou uma campanha com Kylian Mbappé, em um terno Dior, lutando para dar um nó na gravata. A cena? Quase um frame extraído diretamente da estética das polaroides de Warhol — luz estourada, fundo desbotado, atitude espontânea.
E os acenos à cultura visual não param por aí:
Uma nova Dior Tote inspirada em “Drácula”, de Bram Stoker
Um alfineteiro em forma de sapo, uma fita métrica transformada em caracol, e até
Um convite em prato de cerâmica, filmado nos salões de Versailles
Anderson está costurando um universo Dior que mistura arte conceitual com couture francesa, streetstyle com alegorias de época. Um mundo onde objetos banais viram fábulas, e acessórios contam histórias com humor e elegância sombria.
Spoiler? Nenhum. Tudo é pista. Tudo é mise-en-scène.
O espetáculo começa — mas Jonathan Anderson já transformou o bastidor em desfile.

